A pesquisa científica é uma das colunas de sustentação das universidades, eminentemente das públicas. Aliás, impossível conceber a humanidade sem os princípios rigorosos do conhecimento científico, sem a pesquisa. Pensemos nos fármacos que amenizam a dor e, em alguns casos, curam; as grandes e pequenas obras de engenharia que levam alguns poucos à lua, e outros, ou ao trabalho diário; a degradação e recuperação de bens ambientais, pesares e desafios; celulares e computadores que pagam nossas contas e propiciam reencontros; os bebês, que falar do sonho da mater/paternidade, algumas vezes possível apenas e tão somente graças a um pesquisador (a); as células tronco/esperança! Enfim, tudo ou quase tudo, principalmente numa sociedade altamente tecnificada como a contemporânea, perpassa pelo caminho da pesquisa.  

 

     O processo de produção do conhecimento geográfico requer do pretenso pesquisador o domínio de métodos, metodologias, conceitos, teorias e técnicas. Tendo em vista as múltiplas possibilidades, abordagens, assuntos e áreas de interesse dessa ciência, por excelência plural, comumente é necessário produzir, espacializar e analisar dados quanti e qualitativos. Além disso, o espírito investigativo, paciente, inquieto, criativo, dedicado, combinados com habilidades de campo, gabinete e laboratório, são componentes primordiais para os que se lançam nos meandros do pesquisar. As habilidades supracitadas não necessariamente são inerentes ao pesquisador, mas podem ser desenvolvidas e motivadas pelo grupo de pesquisa do qual faz parte. Cumpre destacar que o laboratório de Geologia e Pedologia Ana Primavesi bem como seus integrantes, fazem parte do Centro de Estudo e Divulgação de Informações sobre Áreas Protegidas (APPs, RLs, APAs), Bacias Hidrográficas e Geoprocessamento (CEDIAP-GEO), coordenado pelo Prof. Dr. Edson Luís Piroli.

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       No referido laboratório são realizadas análises físicas de rotina: textura, densidade do solo e da partícula, volume total de poros (VTP) e estabilidade de agregados; química: pH; biológica: identificação de macro organismos do solo.  Esses dados subsidiam pesquisas de iniciação científica, predominantemente subsidiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), sim a extensão também é pesquisa! Além de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), especialização, dissertações de mestrado, teses de doutorado e laudos ambientais. Destaca-se que o referido laboratório conta com um Assistente de Suporte Acadêmico (ASA II), Jakson José Ferreira que, como a própria função sugere, dá o suporte necessário para as análises e atividades de campo.

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     As metodologias utilizadas são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Aliás...

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O LABORATÓRIO DE GEOLOGIA E PEDOLOGIA DA UNESP/OURINHOS RECEBE O SELO DE QUALIDADE DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS (IAC)!

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     A análise granulométrica tem por finalidade determinar a dimensão das partículas que compõem uma amostra de solo, a saber: areia, silte e argila. Essa determinação é primordial para predizer o comportamento físico e mesmo químico do referido recurso. Portanto, a acurácia na obtenção dos resultados garantirá tomada de decisão mais precisas, que vão ao encontro com as áreas de interesse das ciências agronômicas, engenharia civil e ambiental, entre outras.

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    Nesse sentido, no ano de 2012 o referido laboratório cadastrou-se no Programa Anual de Ensaio de Proficiência do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), destinado a Laboratórios de Análise de Solos para fins agrícolas, visando uma política interna de melhor qualidade para obtenção de dados de granulometria, garantindo assim, excelência nas pesquisas realizadas.

Para obtenção do selo do programa, os laboratórios cadastrados devem enviar os resultados das amostras “cegas” recebidas durante a reunião anual do IAC, e atingir no mínimo um índice de excelência de 75%. Os laboratórios são cadastrados em cada conjunto analítico (básico, micronutrientes e granulometria), com as letras A, B, C ou D, conforme Tabela abaixo.

Conceito

Índice de Excelência 

A ≥ 90

B 75 a 89

C 50 a 74

D < 50

 

Nos anos de 2016, 17, 18 e 2020, o laboratório da Unesp/Ourinhos atingiu conceito A, ficando  entre os primeiros do Brasil no ranking de classificação do IAC, em análises de granulometria.

A obtenção do SELO representa um trabalho complexo de professores, servidores técnicos administrativos e discentes, que se empenham durante todo o ano para garantir não somente a maximização dos trabalhos, mas a alta qualidade do mesmo. Agradecimentos especiais para Jakson José Ferreira, Assistente de Suporte Acadêmico II, sem o qual essa conquista não seria possível. À coordenação executiva, na figura dos Profs. Drs. Edson Luís Piroli e Andréa Aparecida Zacharias, pelos recursos financeiros, estímulo e apoio. À Profa. Dra. Marcilene dos Santos, por viabilizar o trâmite burocrático. Aos demais colaboradores, mesmo anônimos, não menos importantes, nosso muito obrigada.

 Pois bem, ao longo desses 14 anos de pesquisa, muitos desses egressos atualmente estão inseridos em importantes Programas de Pós-Graduação, seja na Geografia ou outras áreas do conhecimento. Outros já concluíram essa etapa e atuam em empresas particulares ou instituições públicas. Eis alguns exemplos dos nossos egressos que realizaram pesquisa no Laboratório de Geologia e Pedologia, agora, Ana Primavesi.

-CARLOS EDUARDO BARROS: aluno de mestrado do PPG em Agroecologia e Desenvolvimento Rural no Centro de Ciências Agrárias da UFSCar/Araras (02 anos de IC FAPESP); professor do SESI;

-ANGÉLICA SCHEFFER DA MOTTA ABRANTES: doutoranda do PPG em Geografia da FCT/Unesp Câmpus de Presidente Prudente (02 anos de IC FAPESP); professora da rede particular de ensino;

-GABRIEL FERREIRA DAMASCENO: mestre em Agronomia, Ciência do Solo pela FCAV/Câmpus de Jaboticabal (02 anos de IC FAPESP); atua como agrônomo numa multinacional;

-CAMILA AL ZAHER: doutoranda do PPG em Geografia física da USP (02 anos de IC FAPESP); atualmente atua como geógrafa numa empresa privada;

-LUCAS VITURI SANTAROSA: doutorando do PPG em Geociências e meio ambiente da Unesp/Câmpus de Rio Claro (02 anos de IC FAPESP);

-ANAHI CHIMINI SOBRAL: doutora pelo INPE (02 anos e meio de IC FAPESP);

-JULIO CESAR DEMARCHI: doutor em Geografia pela FCT/Unesp Câmpus de Presidente Prudente e servidor administrativo na Unesp/Câmpus de Ourinhos;

-RENATA CORREIA COSTA: mestra em Ensino e História das Ciências da Terra pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e professora efetiva de Geografia pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (01 ano IC FAPESP).

-JULIANA MARINA ZANATA: mestre em Geografia pela FCT/Unesp/Câmpus de Presidente Prudente (02 anos de IC FAPESP).

 

et al. = tem mais...

 

Pedimos desculpas aos demais pesquisadores que não constam nessa lista, mas encontram-se adiante. O objetivo era ilustrar o desdobramento profissional de alguns deles e criar a motivação para que os interessados saibam mais desses e outros egressos e da sua produção. Ficou interessado (a)? Basta clicar no nome e será reportado à sua pesquisa. Quem sabe pode ser uma inspiração para quem pretende trilhar esses rumos...

Que o encontro seja profícuo!

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Planejamento ambiental

OBJETIVO: Predizer impactos ambientais negativos, em especial no recurso natural solo, visando contribuir para um adequado planejamento urbano ou rural.

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Física e química de solos

Objetivo: Determinar alterações físicas e químicas dos solos, sejam eles rurais ou urbanos, para fins de classificação e planejamento ambiental.

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Áreas degradadas urbanas e rurais

Objetivo: Monitorar, dimensionar e intervir em quadros de erosão urbana e/ou rural; avaliar o grau de alteração de propriedades físicas e químicas dos solos degradados.

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Solos urbanos

Objetivo: Caracterizar e predizer o comportamento dos solos urbanos como uma categoria que se diferencia no contexto pelológico pela diversidade de materiais antrópicos.

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Educação em solos

Objetivo: Trabalhar educação ambiental tendo como eixo principal o recurso natural solo; elaborar materiais didáticos para subsidiar conceitos e conteúdos da pedologia; oferecer cujos de formação inicial e continuada para professores, preferencialmente da rede pública de ensino.

 

Manejo ecológico do solo

Objetivo: Difundir os princípios do sistema agroflorestal como condição para garantir solos vivos e sadios.

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